Pais e responsáveis,
Nesse post abordaremos um tema crucial para o desenvolvimento educacional e social das crianças portadoras do TEA. O assistente especializado e o professor de apoio são profissionais essenciais para garantir a inclusão do menor das escolas, ao proporcionar um ambiente adaptado e inclusivo às necessidades individuais de cada criança. Esses profissionais atuam exercendo as seguintes funções:
Assistente Especializado:
- Qualificação: Profissionais com especialização em educação especial e métodos específicos para o TEA.
- Responsabilidades: Inserir a criança no ambiente escolar, adaptar atividades, auxiliar nas interações sociais e no aprendizado, e mediar para atender às necessidades específicas.
Professor de Apoio:
- Qualificação: Especialistas em educação ou professores capacitados para a integração dos portadores de TEA em classes comuns.
- Responsabilidades: Oferecer suporte individualizado, adaptar o currículo, auxiliar nas atividades e facilitar a integração na sala de aula.
O atendimento especializado
É importante saber que a legislação brasileira, com ênfase na Lei 9.394/96, prevê o atendimento especializado para crianças com TEA nos sistemas de ensino. Ou seja, havendo expressa recomendação médica indicando a necessidade, a escola deve providenciar o professor de apoio para o aluno que dele necessita.
Cobranças adicionais:
A cobrança de valores extras pelo assistente especializado é ilegal, tanto na esfera pública quanto privada. Para exigir a prestação desse serviço, os responsáveis pela criança devem apresentar à escola laudos médicos detalhados que justifiquem essa necessidade.
Esse laudo atestará o autismo do educando, o grau de comprometimento, suas necessidades específicas e em quais áreas ele necessita de auxílio. Também é importante apresentar laudos referentes ao outros profissionais que acompanham a criança como psicólogos e psicopedagogos.
Fique atento!
A qualificação do assistente especializado é fundamental. Ele não apenas acompanha, mas é um especialista que direciona a criança às suas necessidades específicas de aprendizado, portanto, o profissional disponibilizado pela escola não pode ser um estagiário e deve ser capacitado para exercer suas funções.