O privacy by design corresponde a ideia de que a privacidade deve ser pautada desde a concepção de um produto ou serviço. Por outras palavras, desde o surgimento de uma nova ideia, as empresas devem se preocupar com a privacidade de todos os envolvidos.

O que não fazer

Sabe aquela política de cookies com a opção “tudo ou nada” em que o usuário não tem outra opção que não aceitar? Ou aquele aplicativo que coleta dados de localização apesar do seu funcionamento não depender desse tipo de dado? Esses são exemplos de condutas que não seguem o privacy by design porque não adotam a privacidade como padrão de configuração.

O que fazer?

Já pensou em facilitar a leitura de documentos jurídicos complexos com um design acessível? Uma política de privacidade bem desenhada e contando com elementos visuais assegura o princípio da visibilidade e transparência que decorre do privacy by design. Boas inspirações são a política de privacidade do Spotify e do Ifood.

Um caso prático

No ano passado, a Apple anunciou mudanças nas diretrizes da Apple Store para exigir que todos os aplicativos que envolvem a criação de contas oferecessem uma opção para permitir que os usuários as excluíssem. Além disso, se um aplicativo não tem funcionalidades que exigem uma conta, então ele deve poder ser usado sem ela. A exigência começou a valer no dia 30 de junho e pode ser vista como um aceno ao privacy by design.